Falar de arquétipos é falar de tipos. Padrões de comportamento. Formas arquetípicas de estar no mundo.
“Dei o nome de arquétipos a esses padrões, valendo-me de uma expressão de Santo Agostinho: Arquétipo significa um “Typos” (impressão, marca-impressão), um agrupamento definido de caracteres arcaicos, que, em forma e significado, encerra motivos mitológicos, os quais surgem em forma pura nos contos de fadas, nos mitos, nas lendas e no folclore.” (JUNG, 2001, p.34, grifos do autor)
Falar do masculino é falar da energia Yang e como pode se manifestar em mulheres e homens.
Falar de arquétipos do masculino é esboçar 8 tipos psicológicos, a partir do ponto de vista da mitologia grega. Compreender melhor os traços de manifestação no mundo dessas 8 energias tão diferentes: 3 deuses pais e 5 deuses filhos. Zeus, Posêidon e Hades; Apolo, Hermes, Ares, Hefesto e Dioniso.
Como são, como trabalham, como se relacionam com as mulheres, como se casam, se é que se casam, como funcionam na paternidade… quais as dinâmicas psíquicas e onde se encontram os pontos de crescimento e equilíbrio…
Enquanto um pai do “tipo Zeus” espera que seus filhos sejam obedientes e executem suas vontades, sendo o pai do tipo mentor que orienta a educação e carreira dos filhos; um pai do “tipo Hades” será bastante sombrio, sem bom humor, que espera organização e dever cumprido, e não pode instruir os filhos sobre como terem sucesso no mundo.
Enquanto um homem do “tipo Apolo” tende a ser super certinho, focado, produtivo e bem sucedido na cultural ocidental, capitalista e patriarcal em que vivemos; um homem do tipo Hefesto precisa encontrar trabalho que o mova, em que consiga colocar toda sua profundidade de sensações e intuição em criação.
Conhecer a si mesmo e aos outros a nosso redor dá muito mais sentido ao viver, às experiências de cada dia, aos ‘atores’ da nossa vida.