Era uma vez, num reino muito, muito presente ainda, três mulheres… que moram dentro de mim…
Ana Luiza como me apresento, como me chama minha mãe ou, como percebi mais recentemente, me chamam meus irmãos quando querem ‘me chamar atenção’…
Analu como me chamam amigas; é meu gmail, meu twitter, meu skype…
Ana Feres como se referem a mim, como me chamavam na Inglaterra…
analuizaferes.com era o endereço do meu blog até que, no processo de nova identidade visual, veio a sugestão de ser analuferes.com.
Really? Não estava esperando por isso… E junto com a sugestão emergiu a pergunta: quem é essa Analu? 🙂
Tudo começou há muito muito tempo, num reino não tão distante… rs…
Éramos muitas Anas na turma íntima de amigas da facul, então nos tornamos AnaB, AnaC e Analu! <3
De lá pra cá nem sei como foram se dando as ramificações e agrupamentos entre meus diferentes relacionamentos, mas tem quem me chame Ana Luiza, tem quem me chame Analu e tem quem me chame Ana.
Gosto de ser chamada Analu, tem uma doçura, uma intimidade, mas nunca me apresento assim. Por que? Não sei…
E por alguma razão não sentia ser Analu quem escreve o blog…
O assunto obviamente foi pra terapia! 🙂 e ao final de uma sessão discutindo esses femininos em mim, combinamos prestar atenção às sincronicidades nos próximos dias…
2 horas depois da sessão, uma amiga querida, sabendo da minha dúvida/decisão a ser tomada, me manda uma mensagem mais ou menos assim: ‘amiga, como estou com tempo na quarentena, resolvi fazer a numerologia dos endereços do seu blog, dá uma olhada?’.
Whaaat??? Pediu sincronicidade? Ali estava!
A numerologia descartou a Ana Luiza, gostou da Analu e adorou a Ana!
Resolvi perguntar pro I Ching já que tínhamos falado sobre isso na sessão, nos inspirando em Jung.
Moedas chinesas limpas e tilintando…. e… o I Ching não gostou da Ana Luiza, gostou da Analu mas ADOROU a Ana! 🙂
Foi lokoooo! <3
Ainda reverberando em mim, as sincronicidades e a pergunta, ficaram por semanas…. de pandemia, quarentena… 🙂
Quem são essas mulheres que moram em mim? Uma pergunta obviamente nada nova para mim e que mais uma vez me foi alçada à consciência para outra espiral de aprofundamento… na ancestralidade feminina, na maternagem da minha mãe ariana, muito bem desenhada por Lua em conjunção à Saturno no meu mapa Natal, na minha Vênus em Áries e Lilith em Câncer! 🙂
Hoje sinto que Ana Luiza é meu feminino mais forte, Vênus em Áries, que sabe o que quer e faz acontecer (como dizia um chefe meu do passado muito muito distante)… Gosto da sua coragem, independência, Saturno em Touro na casa do trabalho! Mas que pode ser muito exigente a la Nodo Sul em Virgem, na casa 11…
Analu é meu feminino ainda menina, um pouco flufy até, eu diria… amorosa, brincalhona, que se deixa levar e fluir com a energia alheia… tipo Nodo Norte em Peixes e Sol na casa 7… mas que se perde no outro e é ingênua muitas vezes, ainda… 🙁
e Ana talvez seja meu feminino mais integrado entre essas duas mulheres que moram em mim! Como ouvi de uma terapeuta há alguns anos, depois de contar um sonho meu, ‘juntar essa mulher que está na minha frente com a proposta de ‘menina’ que o sonho traz, é o chamado’! Ah, sei… super fácil! 🙂
Mas sinto que Ana é essa que realiza sem tanta pressa, que se abre para o outro, mas coloca limites mais claros e justos, que não tinge os cabelos e sente que é super tudo bem colocar piercing no nariz aos 46 anos! <3
Ah e é ela quem escreve, com certeza! como suplica Vesta em conjunção à Mercúrio em Gêmeos no mapa natal! <3
Eu gosto dessa Ana que vem se desenhando e do muito que ela ainda pode desenhar!
Autoconhecimento para mim é esse processo. Deixar-se observar, ampliar a consciência de si mesma, fazer escolhas conscientes, saber o que te compõe. Desenhar. Desenhar-se.
Você já se perguntou quem mora dentro de você?