Conheci essa linhagem do yoga da caxemira ano passado, na primeira vinda de Mariette Raina ao Brasil, quando participei de um workshop de 3 dias em Julho. Depois, fui ao segundo workshop dela no Brasil, em Novembro do ano passado por mais 3 dias e fiz uma primeira sessão individual. Foi tão incrível para mim a experiência – já vou contar mais.. – que no final do ano fui a Montreal, no Canadá, por 20 dias para me aprofundar nesse conhecimento, fazendo aulas com ela e me nutrindo em leituras, práticas e reflexões. Veja um breve relato sobre esse período aqui.
Preciso dizer que já tinha praticado yoga em diferentes momentos da vida e sempre gostei muito. Também preciso dizer que desde muito cedo na minha vida – cedo mesmo, tipo 5 ou 6 anos de idade – questões existenciais são uma questão para mim. E que desde meus 20 anos, mais ou menos, tenho uma busca intensa para mergulhar nessas questões, entender-me e à vida ao meu redor. Busquei escolas filosóficas, retiros, estudos, psicoterapia, leituras e diferentes linhas de pensamento e religião. Quando eu conto que tive um grupo de estudos da Bíblia, com 2 amigos queridos e muito estudiosos, uma católica apostólica romana, criada em Minas, sabe, aquela gente doce e rezadeira, e um amigo judeu, das pessoas mais cultas e inteligentes que conheci nessa vida, as pessoas acham engraçado. Mas sim, isso aconteceu! E foi lindo!!
Em suma, conto isso para que entendam um pouco da história que me levou ao encontro do yoga da caxemira, por sugestão de uma mestra querida que encontrei nessa vida, com quem estudei sobre o feminino e aprendi muito.
A lentidão dos movimentos, realizados em estado meditativo e que trabalham no processo até o ásana e não focando nesse como o objetivo, diz muito sobre esse conhecimento. A observação de cada parte do corpo no processo de chegar ao ásana fala tanto de nós, nossas emoções, pontos de tensão e relaxamento…
A vida e tudo que acontece, como expressão da consciência, na visão não dualista do tantra da caxemira faz tanto sentido para mim. Sem certos ou errados, sem dogmas ou regras. Apenas a observação de si mesmo e da vida a cada momento. Levando a uma ampliação de consciência de si, do todo, de forma contínua, precisa, que penetra o corpo e a alma. Assim tem sido para mim.
Texto lindo que até eu, que nunca consegui me adaptar à yoga, fiquei com vontade de fazer. Será que vale, Ana? Beijos e saudade
Oi Dani!! Ah sou muito suspeita para falar, massss please try it!!? Porque se vc gostar vai ser incrível na sua vida. É tudo tão suave e sutil… Em fevereiro Mariette estará de volta com workshops aqui em Ribeirão e em São Paulo, que tal?? No retiro pode até trazer bebê! <3 Aliás, coisa mais linda de viver a sua filhota né? <3 <3 Saudade também Dani!! beijão