Para Jung, energia psíquica = energia vital. Energia Vital aquela responsável por nosso estar no mundo, comer, andar, pensar, agir… Então, a qualidade da nossa energia psíquica vai definir nosso estar no mundo.
Desde que nascemos nossa energia psíquica vai sendo impressa com os afetos que recebemos. Afeto = aquilo que me afeta, me marca. E são essas marcas de frustração, raiva, aconchego, suficiência, falta, solidão, medo, amor… que vão moldando nossa energia psíquica e, portanto, nosso estar no mundo.
São nossas marcas afetivas que definem nosso comportamento, reações, relacionamentos…
Reconhecer essas marcas a partir do confronto com nosso inconsciente – onde essas marcas residem – no processo terapêutico, vai transmutando a qualidade da nossa energia psíquica, portanto, de nosso estar no mundo.
Quando estamos no mundo a partir das nossas marcas – nossos complexos – e não a partir da consciência, a vida é um repetir infinito de ações e reações programadas, rígidas, estáticas. Ao nos confrontarmos com esse personagem de nós, que reage aos complexos ao invés de ter consciência de si mesmo, encontramos muitos dos comportamentos que nos fazem sofrer.
E é no manancial de possibilidades que o inconsciente profundo (a Sombra) e o inconsciente coletivo nos fornece, que vamos encontrar a energia necessária para novas possibilidades de ser e estar no mundo! É lindo!
Esse, em rápidas pinceladas é o que Jung chamou de processo de Individuação.
Falei sobre isso com muito mais detalhes no webinar ao vivo “Como encontrar caminhos para perguntar Quem sou Eu?” que aconteceu dia 20/06 na primeira jornada do #ConexãoIED – programa de mentoria online do Instituto Educadigital.
Para adquirir o webinar gravado acesse esse link.