Uma das primeiras coisas que digo para alguém que começa um processo terapêutico comigo é: tenha um caderno de sonhos. Compre um novo caderno, desenhe uma capa linda para ele se quiser, mas tenha um, novo, com esse objetivo: ser o seu caderno de sonhos. Deixe-o na cabeceira da sua cama e anote nele os seus sonhos. Quais? Aqueles que se sonha dormindo e aqueles que se sonha acordado.
“Ah mas eu não sonho!”, muitas vezes é a resposta que eu ouço. Sim, você sonha todas as noites. Pode ser que você não se lembre, mas você sonha. E à medida que estimular o seu cérebro, tendo seu caderno, você vai começar a lembrar mais e mais. O sonho, para Jung, é uma mensagem do nosso eu mais verdadeiro, o Self para o nosso eu consciente, o Ego.
Quando as escolhas que fazemos com nosso Ego, no nosso dia-a-dia, estão mais alinhadas com os desígnios de nossa Alma – nosso eu mais verdadeiro e profundo – mais em equilíbrio e saudáveis estamos, nos ensinou Dr. Bach.
Ou seja, nossos sonhos são a chave para uma vida mais saudável, mais inteira, mais alinhada com o que de fato nossa Alma veio aqui realizar. Ora, se estamos aqui para aprender as lições que escolhemos, nada melhor que nos utilizarmos de todas as estratégias ao nosso alcance para vivenciá-las com consciência, não?
No início pode ser que você não se lembre de nenhum sonho mesmo, mas comece anotando como se sente ao acordar, por exemplo. Aos poucos, mais e mais sinais virão. O caderno é um grande apoio ao processo de autoconhecimento porque nele podemos anotar nossas ideias, reflexões, sentimentos, pensamentos, insights… e assim nos conhecermos melhor a cada dia…